Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Os cuidados com o uso da IA no Judiciário, segundo os próprios juízes

Assembleia-geral da União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa aprovou texto com recomendações sobre o uso da tecnologia

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2024, 11h17 - Publicado em 4 nov 2024, 09h30

A União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa (UIJLP) aprovou texto com direcionamentos sobre o uso de ferramentas Inteligência Artificial (IA) pelo Judiciário dos países. A entidade reúne as associações nacionais dos magistrados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O documento destaca que os juízes devem estar “plenamente conscientes” das limitações da tecnologia – “incluindo a falta de compreensão contextual, que só um ser humano pode oferecer”. O texto afirma que “a revisão e análise dos textos sugeridos pelas ferramentas de IA, com base em diretivas do juiz, são essenciais para garantir que as decisões judiciais sejam justas e equitativas.”

A aprovação ocorreu durante a assembleia geral da UIJLP, que neste ano foi sediada pelo Brasil, em Foz do Iguaçu. O texto ainda diz que os instrumentos de IA empregados no sistema de Justiça deverão ser desenvolvidos e administrados pelo próprio Judiciário, sem interferência de órgãos vinculados ao Executivo ou ao Legislativo, de modo a preservar a independência entre os Poderes. “A formação contínua dos juízes em relação ao uso de ferramentas de IA é fundamental”, ressalta a Carta.

Os juízes também destacam que a aplicação de sistemas de IA pode trazer inúmeros benefícios, como a celeridade no exame de processos, a padronização de procedimentos e a redução de erros humanos. “No entanto, essa tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta auxiliar e não como um substituto para o julgamento humano”, complementa o documento.

A UIJLP é composta pela Associação de Juízes de Angola (AJA), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Magistrados de Cabo Verde (ASMCV), Associação de Magistrados da Guiné-Bissau (ASMAGUI), Associação Moçambicana de Juízes (AMJ), Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), Associação de Magistrados de São Tomé e Príncipe (ASSIMAJUS) e Associação de Magistrados Judiciais de Timor-Leste (ASMJTL).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.