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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O que Lula já ganhou com a ‘química’ com Trump

Presidente tem 'química excelente'. E por mais que o petista acumule críticas e impopularidade pontual, ele consegue operar a política como poucos líderes

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 set 2025, 10h39

Foram 39 segundos. Uma troca rápida de palavras e um aperto de mãos nos bastidores da Assembleia Geral da ONU. Tempo suficiente para que o presidente Lula reativasse uma das características que mais intrigam a política internacional: seu carisma político quase sobrenatural. Ou, como disse o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama em 2009, “ele é o cara”.

E quem admitiu isso, com outras palavras, foi ninguém menos que Donald Trump, o atual presidente norte-americano. Não é apenas uma “química excelente”. O que chama atenção, porém, não é o aperto de mãos em si. Nem a troca de gentilezas.

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O ponto central é como Lula transformou esses poucos segundos em um ativo político potente, inclusive contra a ala mais barulhenta da oposição no Brasil.

Até dias atrás, Trump era tudo pelo entorno bolsonarista como inimigo número 1 do governo Lula. O cenário parece mudar depois do encontro com o presidente brasileiro nos corredores da ONU. Ou, no mínimo, ficou mais confuso.

A política também é feita de química. O episódio lança uma luz sobre algo que, muitas vezes, falta aos adversários de Lula: leitura de cenário e domínio do gesto. Ele não precisou de cúpula, nem de jantar, nem de reunião bilateral. Precisou de 39 segundos, uma frase, um aperto de mão e o sorriso que sempre carregou em agendas internacionais.

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Foi o suficiente para Trump sair dizendo que a relação “foi boa”, e para a imprensa americana especular sobre um possível “descongelamento” das relações. Por mais que acumule críticas, embates e impopularidade pontual, Lula ainda consegue operar com uma sutileza que poucos líderes globais dominam. Ou, como diria a velha marchinha: “O que é que o Lula tem?”

Se essa química vai render frutos práticos, ainda é cedo para saber. Mas começar com uma piscadela bem-sucedida ao republicano mais imprevisível do planeta já é, no mínimo, uma vantagem de largada.

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