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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O que há por trás do pior massacre do Brasil

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 out 2025, 16h36

O massacre e o banho de sangue no Rio de Janeiro são uma atualização do pior da história no Brasil. O número de mortos continua crescendo. Como um país pode ter essa política (de morte) de Estado contra a população negra e periférica?

A população sofre a opressão dos traficantes e das milícias. Mas o enfrentamento do crime deve proteger a população, não assassinar.

A única forma de dar certo é investir muito em inteligência policial. Cláudio Castro, o governador bolsonarista do estado, conseguiu produzir uma situação em que foram enfileirados corpos no complexo do Alemão e na Penha, com relatos de tortura e execução sumária de brasileiros sem direito a defesa ou julgamento.

Pulsos amarrados, corpos sem cabeça, tiro na nuca, facada são alguns dos relatos de testemunhas até o momento. A própria população teve que resgatar os corpos na mata da região conhecida como Vacaria.

Apesar disso, o governador, em entrevista nesta quarta, 29, elogiou a operação, disse que são 58 mortos – isso quando a contagem chega a mais de 130 – e que entre eles “só há quatro vítimas”, os policiais.

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A vida dos policiais é valiosa e a dos moradores também. Agora se você, leitor, pergunta: são todos criminosos? Lembre-se de que o Brasil não tem pena de morte. E que o governo do estado tem a obrigação de identificar quem matou e porquê.

É simbólico que este massacre aconteça exatamente entre os aniversários de 50 anos do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, nas dependências do estado ditatorial, e do ato interreligioso da catedral da Sé, que enfrentou a ditadura.

No sábado, 25, os filhos de Herzog, Ivo e André, estavam na mesma igreja, no novo momento histórico, entre cartazes em que se lia “a ditadura segue presente nas periferias”. De fato, estão submetidas à tirania do crime e à violência do Estado.

Nos bancos da catedral havia rostos de desaparecidos políticos da classe média branca durante o regime somados aos de negros mortos nas periferias.

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