Nome certo para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo, hoje diretor de política monetária, poderá ou não ser anunciado junto com os outros três diretores que também terminam seu mandato com o presidente Roberto Campos Neto.
O presidente Lula decidirá se vai anunciar apenas o nome de Galípolo em agosto, ou se deixará um bloco só para setembro – com ele e os três novos diretores do BC.
A questão está, na verdade, na mão do Senado, que precisa definir as datas das sabatinas -com a agenda da Comissão de Assuntos Econômicos e o plenário – já tentada pelo Palácio do Planalto.
Ocorre que não há ambiente neste momento na Casa para receber indicações de Lula e o presidente sabe bem disso, segundo apurou a coluna. Tudo por conta da crise das emendas parlamentares.
Diante das turbulências, esse tipo de indicação mexe com o humor do mercado: inflação, dólar e depois juros, o que colocaria mais um elemento na crise institucional atual da República. O ambiente tensionado não propicia – na verdade, prejudica os nomes indicados.
Um passo importante foi dado hoje na tentativa de acordo entre Congresso, Governo e Supremo para liberar as emendas PIX – desta vez, com mais transparência. Esse é o jogo político mais importante na capital.