Lula e Rodrigo Pacheco tiveram não só um almoço na residência oficial do presidente do Senado, na frente de diversos aliados, mas também um encontro reservado de 10 minutos.
Em público, Lula chegou a comentar sobre a emoção que teve com a multidão de pessoas em seus comícios em Belo Horizonte, lamentando a derrota na capital mineira, mas agradecendo a vitória no estado de Pacheco, Minas Gerais.
Depois, os dois ficaram sozinhos em uma sala.
Segundo a coluna apurou, Lula quis saber sobre a viabilidade da PEC de transição e quis ouvir de Pacheco, como constitucionalista que é, se há mesmo segurança jurídica para essa Proposta de Emenda Constitucional de transição, que garantirá recursos orçamentários para o ano que vem.
O presidente eleito também quis saber o que será mais seguro: se a Proposta de Emenda Constitucional, ou uma Medida Provisória.
Lula também perguntou da boa vontade do Congresso para manter programas sociais – o Auxílio Brasil (Bolsa Família), por exemplo, e também como ter ganho real no salário mínimo ou investimentos para a Cultura.
Dentro de um critério jurídico, Pacheco fez o alerta para que a PEC da transição não seja extravagante, fora de uma realidade, para o governo não chegar com a pecha de estar fazendo um rombo.
As eleições na Câmara e no Senado (essa em que Pacheco busca a reeleição) não foram tema da reunião. O encontro aconteceu dentro da boa vontade institucional.