
Um dos motivos que levaram Jair Bolsonaro a voltar ao Brasil somente neste último 30 de março – e não antes – é o fato de que um grande número de seus apoiadores continuava preso após os atos terroristas do dia 8 de janeiro.
É o que apurou a coluna.
Hoje, menos de 30% dos mais de 1.400 bolsonaristas – os seguidores do líder da extrema direita que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal – continuam encarcerados.
A matemática era bem pior em fevereiro, quando esse número passava de 50%.
O ex-presidente temia ser cobrado publicamente, no seu retorno ao Brasil, e isso estragar não só a festa da volta, mas o início do seu trabalho como opositor número 1 de Lula.