
O Ministério das Cidades acredita que vai chegar agora a 3 milhões de unidades habitacionais contratadas (quando as obras já estão em andamento) para o Minha Casa Minha Vida até o fim do governo em 2026.
A meta inicial era de 2 milhões, mas diante do rápido andamento de algumas medidas, incluindo a menor taxa de juros da contratação para o Norte e o Nordeste e a condição especial para o Rio Grande do Sul, atendendo pessoas que perderam as casas nas enchentes, ela foi ampliada.
Com a nova faixa criada para a classe média, que ganha entre R$ 8 e R$ 12 mil, o presidente Lula acredita que pode mudar o humor em relação ao seu governo, atingido fortemente após a inflação de alimentos.
Em 2023, foram financiadas 490 mil casas habitacionais. Já em 2024 605 mil, e o ministério estima a mesma ordem de grandeza para 2025 e 2026. Somando isso, o número era de 2 milhões e 300 mil unidades habitacionais financiadas via FGTS.
Mas a nova faixa para a classe média terá 120 mil em 2025, repetindo esse número no ano que vem, somando então 2 milhões e 540 mil. Mas de onde vem a diferença? Da faixa 1 e 2, que é subsidiado, com dinheiro da União. No total, o governo vai financiar um total de 500 mil unidades. Por isso, as 3 milhões de casas.