A criação de fundos exclusivos para enfrentar catástrofes, como as ocorridas no Rio Grande do Sul e na Espanha, foi a principal proposta aprovada pelo G20 da Redução de Riscos e Desastres realizada em Belém.
Chefe do encontro, o ministro Jader Filho (Cidades), explicou que a intenção da criação destes fundos “é a de facilitar o acesso a recursos e permitirá respostas mais rápidas e eficazes”.
O encontro reuniu ministros e as autoridades responsáveis pela área de 18 países e convidados de outros 10.
A declaração aprovada defende que o futuro do planeta não depende apenas da redução das vulnerabilidades, mas também da superação dos desequilíbrios sociais. Esta visão de incluir o tema social foi apresentada pelo Brasil desde o G20 em Nova Déli, na Índia, no ano passado.
A declaração ministerial do G20 também reforça o apoio ao programa “Alertas Precoces para Todos”, lançado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, cujo objetivo é o de até 2027 proteger cada cidadão.
Esta foi a primeira vez que uma Cúpula do G20 voltada para a questão urbana aprova uma Declaração Ministerial. Esta Cúpula acontece desde 2008, em Washington, e se realizou 17 vezes sem que tenha adotado uma posição com este peso político internacional.
No encerramento do G20, Jader Filho aproveitou para falar das ações do governo Lula, incluindo obras de contenção de encostas e drenagem urbana, o programa Minha Casa, Minha Vida e a urbanização de favelas.
O encontro teve autoridades de países como Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.