
O senador Flávio Bolsonaro, filho Zero Um de Jair Bolsonaro, tentou tirar proveito do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador.
Em um post nas redes sociais – com fotos de outros líderes de direita como Trump e seu pai -, o parlamentar comentou que “o projeto de poder da esquerda não tem limites éticos e morais”.
Não satisfeito, completou: “atropela os oponentes com mentiras, com violência e com o que for preciso para se manter no poder. Exemplos e tragédias não faltam para exemplificar isso”
Só tem um problema: Fernando Villavicencio era de um partido de centro-esquerda – Movimiento Construye – foi jornalista e, pasmem, sindicalista, uma palavra que o bolsonarismo odeia.
A principal bandeira de Villavicencio era a luta contra a corrupção. Aliás, corrupção que a Polícia Federal investigou intensamente na última semana, com fortes suspeitas sobre o pai de Flávio Bolsonaro.