
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, acaba de colocar um duro caroço no angu cozido na primeira reforma ministerial do governo Lula.
Questionado sobre a adesão do Republicanos, sigla do centrão, na gestão petista, o ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro se mostrou totalmente fiel ao padrinho político. “Sou contra. Não gostaria de ver meu partido fazendo parte da base do governo [Lula]”, disse.
Tarcísio de Freitas também não descartou deixar o Republicanos, caso seu colega de legenda Silvio Costa Filho assuma algum ministério.
Junto com o PP, o Republicanos é um dos partidos atraídos pela minirreforma, e que assentará o centrão de Arthur Lira na Esplanada, dando ao PT mais tranquilidade nas votações de matérias no Congresso, incluindo aquela agenda prioritária do governo Lula no segundo semestre.
Politicamente, a obstrução de Tarcísio de Freitas coloca o Republicanos em uma situação delicada e o próprio governador de São Paulo mais próximo de ser o representante da direita na próxima eleição presidencial. O PL é, por óbvio, deverá ser o destino final do ex-ministro de “Bolsonaro inelegível”.