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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O ministro de Lula e o bolsonarista fujão

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2024, 17h23 - Publicado em 13 ago 2024, 17h11

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, rebateu o deputado bolsonarista Coronel Chrisóstomo (PL-RO) nesta terça-feira, 13, durante audiência na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados.

Após Silveira apresentar as ações da sua pasta e do governo federal para encontrar fontes de financiamento para o setor elétrico e reduzir os encargos pagos pelo consumidor, o ministro soltou a frase amplamente replicada pela imprensa de que “não será o pai da energia mais cara do mundo”.

Com isso, o deputado do PL sugeriu, então, que Silveira deixasse o cargo, levantando teorias de aumento de impostos do governo Lula. Após o discurso inflamado, Coronel Chrisóstomo abandonou o plenário da comissão, antes mesmo de o ministro poder responder as suas perguntas.

Silveira, em resposta, lamentou o papel prestado pelo deputado que, de acordo com o ministro, persiste praticando as fake news.

“Não poderia deixar de manifestar minha indignação e tristeza com a fala do Coronel Chrisóstomo. Ele já fez o registro da rede social dele, abandonou o plenário e não me deu oportunidade de fazer o contraponto às injustiças que ele cometeu com o país, com o próprio estado dele e com o presidente Lula”, afirmou Silveira.

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O ministro destacou o “legado” deixado pelos dois primeiros mandatos de Lula no sistema elétrico nacional, inclusive no estado do deputado.

“Se hoje nós temos segurança energética no Brasil, é porque o presidente Lula, nos seus dois primeiros mandatos, enfrentou todos os interesses para fazer Jirau e Santo Antônio, no estado de Rondônia. Sem Jirau e Santo Antônio, no estado de Rondônia, e Belo Monte, no estado do Pará, nós não teríamos segurança energética”, disse.

O ministro ainda rebateu afirmações sobre os aumentos da conta de energia, ressaltando a Medida Provisória 1.212/2024, que permitiu a securitização de R$ 7,8 bilhões em recursos devidos pela Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). De acordo com Silveira, os recursos serão utilizados para quitar as chamadas “Conta Covid” e “Conta Escassez Hídrica”, contratados a juros altíssimos durante o governo Bolsonaro.

“E só para mostrar um dado que ele não levantou. A energia em 2022 em Rondônia subiu 22% e, agora, no mês que vem vai ter 10% de redução graças ao pagamento da conta Covid que nós fizemos semana passada e a securitização da Petrobras, economizando R$ 500 milhões em juros que o governo anterior deixou para a população pagar”, finalizou.

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