A grande diferença entre Lula e Bolsonaro na economia
Ou... entenda como o atual presidente organizou a economia e não contratou um "posto Ipiranga"

É a economia, estúpido, bradou James Carville, estrategista vitorioso do ex-presidente norte-americano Bill Clinton ao apontar o que definiria a eleição em 1992.
Nada mudou… 30 anos depois. Lá, nos EUA, ou cá, no Brasil.
Presidentes que conseguem manter a economia acesa de alguma forma saem vitoriosos seja na reeleição, seja na eleição de um sucessor (a).
Lula viveu isso.
Conhecedor desse caminho, sempre manteve alguma rédia das decisões econômicas dos seus governos.
Nesta quinta, 27, Lula sinalizou, através de sua equipe, o que já havia prometido na campanha: o aumento real – acima da inflação – para o salário mínimo.
Lula promete fazer isso todos os anos. Bolsonaro, por sua vez, não fez em nenhum.
Mesmo conseguindo seu espaço dentro de um “partido gastador” como o PT, impondo a reoneração dos combustíveis e o arcabouço fiscal, Fernando Haddad tem batido continência para Lula na economia.
A verdade é que o petista faz bem em orientar o seu ministro da Fazenda sobre o caminho a seguir. Já Bolsonaro fez mal em ser preguiçoso e deixar o posto Ipiranga decidir tudo por ele.
Deu no que deu.
Agora é esperar que Lula e Haddad consigam vencer os muitos desafios econômicos pela frente, como a redução do número de brasileiros desempregados.
O número cresceu 0,9% no primeiro trimestre de 2023 e ascendeu a luz amarela no atual governo.Por outro lado, alguns indicadores de crescimento estão melhores do que o esperado.