
A cada dia que passa se complica mais a situação da economia internacional provocada por Donald Trump. Fica também mais difícil para aqueles políticos de direita que escolheram o caminho de defender o presidente dos Estados Unidos desde o começo de sua gestão.
Agora, os conservadores estão divididos com o tarifaço. Uns não sabem como tirar o boné, outros como tirar a camisa. Mas o pior mesmo são aqueles que insistem em defender a guerra comercial iniciada por Trump.
Eduardo Bolsonaro, o filho Zero 3 de Jair, por exemplo, veio dizer que o presidente dos EUA tem razão em escalar as tarifas contra os impostos cobrados no Brasil pela importação americana. Ocorre que as tarifas não aumentaram. São as mesmas cobradas no governo do pai dele.
“Por qual motivo Trump iria aceitar que um produto americano pague em média 60% de imposto entrando no Brasil, mas o produto brasileiro – entrando nos EUA – pague 5% desse mesmo imposto? Não soa razoável e equilibrado essa relação econômica”, afirmou o deputado licenciado em rede social.
Diante da queda da bolsa brasileira e a nova alta do dólar, fica completamente contraditório, muito difícil manter o mínimo de coerência com essa posição. Na verdade, é insustentável.
Trump não está sendo criticado somente por apoiadores e empresários nos Estados Unidos, como em outros países, incluindo analistas de forma geral e de qualquer tendência.
Uma das criticas mais repetidas é de que se trata de arrogância de uma potência que acredita estar acima de todas as outras. Acontece que nenhum país pode aceitar um tratamento violento como os EUA neste tarifaço.
Até onde vão esses que têm que seguir o trumpismo a qualquer custo? Trump atirou contra todo mundo, inclusive o Brasil.