Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O dilema da CPI

Os depoentes entenderam que a CPI é para valer e chegam a exageros nos seus silêncios. A Comissão terá que saber como avançar

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2021, 09h25 - Publicado em 13 jul 2021, 18h17

A CPI da Covid-19 enfrenta um dilema criado pelo seu próprio sucesso: ganhou toda a atenção nacional, afetou o clima político do país e colocou em questão vários assuntos, incluindo a suspeita de corrupção no Governo Bolsonaro,

Mas o fato de ela ter tido esse sucesso, levando inclusive à prisão do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, criou uma situação inusitada. Agora, todo depoente que vai à Comissão tenta manter o silêncio.

Foi o que ocorreu nesta terça-feira, 13, com Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, que, apesar de conseguir uma liminar para manter o silêncio sobre coisas que a incriminasse, calou-se sobre tudo, inclusive sobre uma pergunta simples: se ela trabalhava mesmo na empresa.

LEIA TAMBÉM: Em resposta a Aziz, PF afirma que trabalha de forma isenta e imparcial

Por isso, a Comissão foi de novo ao Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez com um embargo de declaração, para que o presidente da corte, Luiz Fux, explicasse melhor qual é o limite da CPI e o também a natureza da liminar que o STF. Fux deixou  jogou a bola de volta para a CPI. É ela que terá que decidir se há “abuso do direito ao silêncio”. 

Continua após a publicidade

Não produzir provas contra si mesmo é um princípio básico do direito, e deve ser respeitado, mas a interpretação que os advogados têm dado em relação às liminares são, no mínimo, exageradas.

Por outro lado, todos os envolvidos passaram a ter medo da CPI. Por exemplo, o empresário Carlos Wizard, não quis responder qual era a religião que professa.

Isso tem uma explicação: os brasileiros começaram a perceber que a Comissão pode não dar em pizza. O dilema da CPI é como lidar com o seu próprio sucesso para continuar a avançar e chegar a um relatório à altura dos problemas gerados pelo governo na pandemia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.