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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O destino do cavalo Caramelo e de outros animais resgatados no RS

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 17h39 - Publicado em 13 Maio 2024, 10h01

Os animais silvestres e de estimação resgatados nas enchentes do Rio Grande do Sul já passam de 10 mil, segundo informações divulgadas pela defesa civil do estado neste fim de semana.

Todos eles se somam ao cavalo Caramelo, conhecido nacionalmente – e, agora, mundo afora – após ficar ilhado por quatro dias em cima de um telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas.

Com o resgate transmitido ao vivo, o equino tem passado bem após virar símbolo dos efeitos do aquecimento global. Magro, pesa hoje em torno de 300 kg, mas poderia estar com 50 kg a mais, se estivesse no seu peso normal para puxar carroças. 

No hospital veterinário da Ulbra, também em Canoas, o cavalo tem conseguido se recuperar de pequenas lesões nos membros inferiores, mas já saiu do soro, que começou a receber quando ainda estava sedado no bote que o levou do telhado para uma baia.

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Caramelo está melhor, inclusive, que outros equinos internados no hospital, segundo informa o jornalista Fabio Vitor. Ele entrevistou a veterinária Mariângela Allgayer. Os dados sobre os animais são muito tristes, assim como os detalhes das perdas de vidas humanas são devastadores. 

Ocorre que os animais são vítimas dos nossos erros como sociedade, quando fechamos os olhos para os graves sinais de mudanças climáticas com o aquecimento global.

A secretaria de Meio Ambiente do estado tem, inclusive, soltado informações sobre os animais resgatados. Se estiverem em bom estado de saúde, são cadastrados e entram numa fila e podem ou não encontrar os donos. Os doentes são tratados e ficam em internação, até segunda ordem.

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Campanhas estão sendo feitas na internet e nas redes sociais para adoção daqueles que não encontram um lar ou o seu lar. A primeira-dama, Janja da Silva, fez isso, adotando uma cadela vira-lata com nome de Esperança.

Enquanto isso, as chuvas voltaram com força, aumentando novamente o volume dos rios que tem tomado cidades, arrastado casas, virado carros e matado muitas pessoas. 

A contabilidade da morte cresceu para o assustador número de 147, enquanto outros 127 permanecem desaparecidos e mais de 800 estão feridos. Já aqueles que deixaram suas casas somam 408 mil.

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