“É Inadmissível atentar contra a memória, a coisa que mais nos faz quem somos. A gente é o que lembra que era antes, há cinco minutos ou quando era criança. Atentar contra a memória é a repressão máxima. E é um absurdo isso vir de onde a gente menos esperava” (Ana Maria Machado, imortal da Academia Brasileira de Letras, ao ser perguntada pelo jornalista Jamil Chade, na Festival Literário de Petrópolis, sobre o silêncio do governo Lula nos 60 anos do golpe militar)