“Estranha e esdrúxula situação, onde o réu utiliza-se da Câmara dos Deputados para esconder-se da Polícia e da Justiça, ofendendo a própria dignidade do Parlamento, ao tratá-lo como covil de réus foragidos da Justiça” (Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, tratando do deputado Daniel Silveira, que acabou, no fim do dia – depois de uma nota ambígua de Arthur Lira que ensaiava protegê-lo -, aceitando o uso da tornozeleira. O magistrado do STF ainda chamou o parlamentar de burro, ao dizer que a situação era “também de duvidosa inteligência, pois o mesmo terminou por cercear sua liberdade aos limites arquitetônicos da Câmara, situação muito mais drástica do que àquela prevista em decisão judicial”)