Matheus Leitão

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Política

Em meio à tempestade, Alexandre de Moraes recebe um bom sinal

Entenda

Por Matheus Leitão SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2025, 14h07 - Publicado em 2 jun 2025, 14h04

Sessão solene da Abertura do Ano Judiciário Crédito para a foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF (Rosinei Coutinho/STF)

O presidente Lula resolveu acolher Alexandre de Moraes no momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal está mais pressionado diante da possibilidade de ser punido pelo governo Trump.

“Você veja que os Estado Unidos quer processar o Alexandre de Moraes, porque ele tá querendo prender um cara brasileiro que está lá nos Estados Unidos fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro”, afirmou o petista.

Depois, o presidente continuou: “que história é essa de os Estados Unidos querer negar alguma coisa, e criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles. Ele faz tanta barbaridade, eu nunca critiquei. Faz tanta guerra, mata tanta gente. Por que eles vão querer criticar o Brasil”.

A declaração foi dada neste domingo, 1º, quando Lula discursou na convenção nacional do PSB que fez o ousado e importante movimento de renovação ao eleger o prefeito de Recife, João Campos, como presidente da legenda.

Alexandre de Moraes está muito próximo de sofrer algum tipo de sanção do governo Trump, após a sinalização de Marco Rubio, secretário de estado dos EUA, e a carta enviada pelo Departamento de Justiça daquele país ao Brasil.

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“As ordens do tribunal brasileiro não são executáveis nos Estados Unidos, a menos que haja procedimentos bem-sucedidos de reconhecimento e execução nos Estados Unidos”, afirma um trecho do documento.

O magistrado arrumou um embate internacional com Elon Musk, é processado por uma empresa de Donald Trump, quase criou uma crise diplomática com a Espanha por conta de um bolsonarista de terceira linha e foi criticado até por The Economist.

Basicamente, Lula faz um movimento de acolhimento em meio às nuvens pesadas que vem se juntando em torno do ministro do Supremo Tribunal Federal. Não é uma tempestade perfeita ainda, mas que, a depender do que acontecer, pode sim se tornar.