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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Eduardo Bolsonaro ainda não chamou Trump de comunista

… Por que? Coerência não parece ser um valor ainda vigente no bolsonarismo

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 21h43 - Publicado em 7 out 2025, 16h19

Depois de tanto tempo chamando de comunista quem ousasse dialogar com Lula — ou simplesmente não comungar das mesmas crenças que ele próprio — Eduardo Bolsonaro parece ter perdido a voz. Não sobre tudo, claro. O deputado e líder _home-office_ da minoria na Câmara dos Deputados (risos), até comemorou a escolha de Marco Rubio como interlocutor de Trump nas negociações com o Brasil.

Mas, sobre o fato do presidente norte-americano elogiar Lula na ONU, conversar com ele por 30 minutos por telefone e anunciar que pretende vir ao país, o silêncio é absoluto — nenhum post, nenhuma crítica, nenhum “comunista”.

Eduardo e parte do séquito bolsonarista, em vez disso, apostam suas fichas em Rubio — o secretário de Estado americano designado por Trump para negociar o fim do tarifaço. Como mostrou a colega Amanda Péchy, Rubio é um político de linha dura, próximo da família Bolsonaro, que chegou a defender sanções contra autoridades brasileiras.

Eduardo, que segue nos Estados Unidos, chamou a indicação de “golpe de mestre” e disse que Rubio “não cairá em conversa mole”. Em outras palavras, aposta suas fichas no oportunismo político do secretário, na esperança de que o interlocutor indicado por Trump ajude a resgatar a influência que o bolsonarismo perdeu com a diplomacia paralela do Itamaraty.

Enquanto isso, Trump e Lula exibem uma sintonia pragmática que desmonta a antiga narrativa de que só o clã Bolsonaro teria “linha direta” com a Casa Branca.

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Se coerência fosse um valor ainda vigente no bolsonarismo, Trump já estaria sendo acusado de petista. Mas, por enquanto, Eduardo parece recorrer às estratégias mais conhecidas do seu campo político: talvez esteja esperando as famosas 72 horas que nunca chegaram.

Não vamos nos surpreender se amanhã ele aparecer pedindo intervenção alienígena, como fizeram bolsonaristas em Porto Alegre com luzes apontadas para o céu, ou até rezando para um pneu patriota, cena imortalizada nos atos golpistas de 2022.

Enquanto o bolsonarismo busca sinais no além, a diplomacia brasileira segue colhendo frutos no mundo real.

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