
O projeto de lei sobre a anistia aos golpistas do 8 de janeiro está cada vez mais próximo de angariar apoio suficiente para aprovar a urgência de votação na Câmara dos Deputados, numa sinalização de que pode até ser aprovado na Casa.
Mas nem tudo é boa notícia para os conservadores bolsonaristas, hoje com maior representatividade no Congresso que os progressistas após as eleições de 2022.
Na avaliação de lideranças ouvidas pela coluna, no Senado a história muda completamente de figura. Não se construiu o clima para a maioria dos votos, e não há margem para uma virada. Ao menos por agora.
Mesmo que haja uma vitória nas duas casas legislativas o Supremo Tribunal Federal deverá ser acionado a analisar a constitucionalidade do tema.
Uma derrota no Senado, ou no STF, acabará sendo um baita revés para Jair Bolsonaro em um ano em que ele está cada vez mais próximo da prisão.