Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 9,99/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Como um ministro de Lula agiu nos bastidores da crise com o Carrefour

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 nov 2024, 11h46 - Publicado em 26 nov 2024, 10h58

A estratégia de confronto do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, contra o Carrefour, rede internacional de hipermercados, deu certo, e em um momento chave: enquanto Brasil e França fazem nova queda de braço em meio às tratativas do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Não é de hoje – e, sim, de 1999 – que o Mercado Comum do Sul, bloco econômico que é o maior produtor de alimentos do mundo, tenta um acordo comercial com União Europeia para reduzir a cobrança de taxas de importação de bens e serviços mutuamente.

Pois bem.

Enquanto as negociações avançam nesta semana – com novas reuniões sendo consideradas chaves para a assinatura do tão esperado acordo comercial internacional – o Carrefour na França resolveu boicotar a compra da carne brasileira.

Não foi por acaso.

Continua após a publicidade

Alegou problemas sanitários graves na carne brasileira mesmo que consumisse o produto por décadas. A jogada no xadrez internacional gerou uma reação de frigoríficos como a JBS de não fornecer carne para a mesma rede de hipermercados no Brasil.

Foi uma decisão acertada porque o Carrefour na França sentiu o golpe, cedeu e se retratou à medida que a filial brasileira da rede começou a ter problemas graves de abastecimento.

Fávaro esteve no epicentro dessa reação, atuando com a mão firme e com declarações acertadas contra o que sabe ser um movimento que tem mais ver com outra questão. O fato de a França, que é contra o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, ser o país mais protecionista da Europa.

Continua após a publicidade

Os agricultores franceses pressionam há anos o governo de Emmanuel Macron temendo que o acordo comercial entre Europa e América do Sul prejudique os produtos locais não só na própria França mas no mercado europeu como um todo.

A verdade é que a briga entre o Carrefour e os frigoríficos brasileiros é apenas um capítulo de uma longa disputa comercial internacional. Ainda que as empresas brasileiras tenham saído vitoriosas, essa é uma boa oportunidade para melhorar a sua relação com o Meio Ambiente.

O país, sob o comando de Fávaro na Agricultura, deve investir mais profundamente na rastreabilidade dos seus produtos, incluindo a carne bovina, para provar que ela não está ligada ao desmatamento.

Continua após a publicidade

Os frigoríficos brasileiros fazem isso parcialmente. Todos os estudos ambientais mostram que o grande vetor de desmatamento no país é a pecuária. Para o bem do Brasil, essa cadeia tem que ficar absolutamente limpa.

E para ontem. Venceu-se a batalha, mas não a guerra. Compreenderam?

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.