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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

A reclamação indireta de Braga Netto a Alexandre de Moraes

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jun 2025, 15h45 - Publicado em 24 jun 2025, 15h42

 

A maioria dos denunciados por um colaborador da Justiça brasileira afirma que o delator está mentindo. Não foi diferente nesta terça, 24, quando o general Braga Netto chamou duas vezes o tenente-coronel Mauro Cid de mentiroso, segundo o advogado José Luis de Oliveira Lima.

“É uma pena que não tenha a imagem, por exemplo, do general Braga Netto [chamando] em duas oportunidades o senhor Mauro Cid – que permaneceu durante todo o ato, com a cabeça baixa, abaixado – de
mentiroso. Ele não retrucou quando teve a oportunidade de falar”, afirmou Lima.

“Isso é uma pena que não tenha sido gravado para que toda a imprensa e todos que acompanharam o processo desde o início pudessem constatar a afirmação textual do general Braga Netto, que afirma que ele estava mentindo”, acrescentou.

Como delator da trama golpista – primeira tentativa de abolir o estado de direito no Brasil desde a redemocratização -, o ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro não é obrigado a retrucar nada. Apenas de apontar os fatos e apresentar provas de suas declarações. Existem muitas.

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José Luis de Oliveira Lima estava reclamando que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não autorizou a gravação da acareação entre os dois. O magistrado também não tem a obrigação de aprovar esse tipo de pedido que expõe o colaborador.

Mais importante que a tentativa de desqualificar o delator por não ter retrucado uma acusação de mentira é a fala do mesmo advogado alegando que Mauro Cid “se contradisse mais ainda” durante a acareação.

“Agora, ele trouxe um terceiro lugar (onde) poderia ter sido entregue o dinheiro”, disse o advogado, segundo a coluna Radar, referindo-se à afirmação do delator de que Braga Netto teria participado do financiamento de acampamentos golpistas entregando dinheiro em uma sacola de vinho.

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Esse é um dos principais motivos para que Braga Netto esteja preso até hoje preventivamente, além da suspeita de tentativa de atrapalhar as investigações. Braga Netto está encarcerado numa Vila Militar há mais de seis meses, algo que começa a ser contestado por setores da sociedade não ligados à extrema direita.

Se o defensor conseguir provar que as contradições tem se repetido sequencialmente em relação ao general, pode ser um ganho importante para a sua defesa. Mas a simples acusação de mentira é mais que corriqueira quando estamos falando do instituto da delação premiada.

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