Jair Bolsonaro recebeu uma péssima notícia neste sábado, 20, ao dar de cara com o jornal que ele tanto ama: a Folha de S.Paulo. A nova rodada datafolha revelou que aquilo que ele mais defende na sua trajetória política – de que a ditadura foi melhor do que a democracia – chegou ao seu menor índice na crença entre os brasileiros, segundo instituto. Isso, desde 1989.
Imaginem o susto do presidente da República ao descobrir que apenas 7% defendem a ditadura – número que caiu dois pontos percentuais do ano passado para este, chegando ao menor número em três décadas?
Como disse a Folha, outros 75% (3 a cada 4 pessoas) concordam que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo.
Só essas duas notícias seriam terríveis para Bolsonaro, mas vejam como tudo sempre pode piorar (para ele, obviamente, neste caso). Entre os eleitores bolsonaristas, 77% apoiam a democracia. Para os de Lula, 74% consideram a democracia melhor.
Meu Deus! É um choque. Um choque duplo. Pensem comigo?
Primeiro, o presidente acorda e percebe que somente 7% dos brasileiros defendem o regime que ele idolatra: aquele que torturou, matou e ocultou cadáveres que jamais foram entregues aos familiares.
Uma pausa! É tão bizarra essa informação, mas aí vai:
Em determinado momento de sua trajetória política, quando ainda tentavam encontrar os restos mortais desses nossos compatriotas desaparecidos na ditadura, Bolsonaro dizia o seguinte absurdo: “quem gosta de osso é cachorro”. Esse é o nível do extremismo dele.
Fim da pausa.
Mas, como se não bastasse isso, o presidente ainda foi informado com esta pesquisa que aumentou o número de brasileiros que não acreditam de jeito nenhum na chance de um golpe, ou que haverá uma nova ditadura. Ele subiu de 45% para 49%
Caramba, presidente. As pessoas estão cada vez menos acreditando em suas ideias.
Que boa notícia para o Brasil!
Flávio revela reação de Tarcísio após anúncio de disputa à Presidência
O que diz a última pesquisa sobre o potencial de Flávio na disputa presidencial
O ‘dano colateral’ na decisão de Gilmar sobre o impeachment e as eleições de 2026
A vez do general que teria planejado matar Lula e Alexandre de Moraes
Flávio Bolsonaro admite desistir de candidatura: ‘eu tenho um preço para isso’







