
Quantos ministérios terá o governo Lula? No último dia do governo de transição se contabilizavam 37 pastas, segundo apurou a coluna. Esse grande número assusta a iniciativa privada, por exemplo, que tem a impressão de inchaço e ineficiência.
Ocorre que o governo Bolsonaro diminuiu o número de ministérios, mas não transformou a máquina pública em uma engrenagem mais eficiente. Ao contrário: fracassou de forma retumbante.
O que o escritório de transição explicou à coluna é que alguns ministérios custam pouco e tem uma importância na representação daquele setor. É uma forma de estar presente no governo para que não se ignorem as diversas causas da sociedade e seus desafios.
Por isso, o Ministério da Mulher, da Igualdade Racial, dos Povos Originários. A ideia é dar mais transversalidade às questões que precisam avançar no país. E isso só pode ser feito através da representatividade, já que Jair Bolsonaro expulsou a representação de várias partes da sociedade.
Por isso também a recriação do Ministério da Cultura, que ficará a cargo de Margareth Menezes, e da divisão da pasta da Economia, com o desmembramento que contará com o Ministério do Planejamento e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.