O ano mudou, mas algumas coisas continuam iguais. O Supremo Tribunal Federal (STF) impôs nova derrota ao governo Bolsonaro, o que irritou mais uma vez o presidente e assessores próximos. O “gancho” foi no último dia do ano, mas a derrota só foi sentida no primeiro dia de 2022.
Como informou VEJA, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu o despacho do Ministério da Educação que estabelecia que instituições federais de ensino não poderiam cobrar comprovante de vacinação na volta das aulas presenciais.
O MEC seguiu orientação do Palácio do Planalto, que segue a cabeça do presidente negacionista. Até hoje, mesmo depois da queda vertiginosa das mortes por Covid-19, graças ao avanço da imunização, Bolsonaro continua sua sanha doentia contra as vacinas.
O presidente é tão atormentador que, como lembrou a coluna, no Natal do terceiro ano do seu governo ele estava importunando crianças, inoculando o medo da vacina.
A mesma vacina que evita mortes, o efeito mais importante, também ajuda o país a retomar os trilhos. Já se sabe que a luta antivax de Bolsonaro foi um tiro no pé, que derrubou sua popularidade. Mas ele continua com a cabeça negativista.
Quem sabe o STF não recupera um pouco de sua imagem com a população trabalhando pela imunização da população brasileira, em especial as crianças.
Como mostrou o Datafolha no fim do ano passado, apenas 23% dos brasileiros veem como ótimo ou bom o trabalho da corte, enquanto 37% o consideram regular, e 34%, ruim ou péssimo.
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