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Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A nova crise do governo Lula, e que envolve Fernando Haddad

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h16 - Publicado em 30 out 2023, 14h40
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  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou desfazer a demolidora declaração de Lula sobre a meta fiscal de 2024, mas não conseguiu completamente.

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    Sejamos honestos também: era bastante difícil para Haddad cravar que o presidente da República não falou exatamente que disse.

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    Lula não se importou com consequência alguma ao dizer que a meta fiscal de Haddad era inatingível e que, mesmo que fosse possível, não é tão necessária.

    “A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo corte de bilhões nas obras que são prioritárias para esse país. Então eu acho que muitas vezes o mercado é ganancioso demais e fica cobrando uma meta que eles sabem que não vai ser cumprida. […] Se o Brasil tiver um déficit de 0,5%, o que é? De 0,25%, o que é? Nada. Praticamente nada”, disse o presidente na última sexta, 27.

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    Agora, nesta segunda, 30, o ministro da Fazenda disse duas coisas para tentar desfazer o estrago no mercado financeiro e no Congresso Nacional causado pela declaração do presidente.

    “A minha meta está mantida. […] Lula [também] está preocupado com a meta fiscal”.

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    Não resolve, mas ajuda a acalmar ao menos o dia de hoje.

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    É preciso lembrar que, após o presidente desautorizar Haddad publicamente, o Congresso já deu sinais de que não gostou. 

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    “As declarações do presidente Lula sobre o abandono da meta fiscal causam constrangimento ao ministro Haddad, que tem lutado muito para atingir o deficit zero. Trata-se de uma fala brochante para a pauta econômica, que sofre resistências no Legislativo”, afirmou o deputado Danilo Forte, relator da LDO.

    A situação ficou tão ruim que o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, veio a público dizer que Lula e Haddad estão em absoluta sintonia, mesmo após a forte desafinada da semana passada.

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    Se não houvesse um problema, Padilha não precisaria falar isso ao país.

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