O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua mulher Michelle receberam três caixas da Arábia Saudita contendo um colar, um anel, um par de brincos, dois relógios de ouro, uma caneta, um terço islâmico e abotoaduras…
Os “presentes” somam mais de R$ 18 milhões.
O Estadão mostrou que o governo Bolsonaro tentou reaver as joias (algumas delas apreendidas por um excelente funcionário da Receita, como sabemos) várias vezes.
Não foi uma, ou duas, nem três, mas oito tentativas do Estado bolsonarista para ter de volta os bens milionários, que incluem diamantes da joalheria suíça chopard.
Pensem bem, leitores.
Agentes públicos da presidência, do ministério de Minas e Energia, do ministério da Economia e do Itamaraty, assim como militares das Forças Armadas, atuaram para tirar os “presentes das arábias” da Receita.
Por que eles fariam isso com tanto afinco? Eu sei, você deve estar pensando o que eu estou pensando. A pedido de Bolsonaro e de Michelle, claro, o então presidente e a então primeira-dama do Brasil.
Mas o líder da extrema-direita quer que o país inteiro acredite que tudo isso aconteceu – todo esse gigantesco movimento do Estado – sem que ele, o chefe, soubesse.
Já passou da hora de Bolsonaro parar de achar que somos todos idiotas.