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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

A maior das mentiras que Bolsonaro conta

Estratégia de Joseph Goebbels continua em seu governo

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 abr 2022, 08h44 - Publicado em 13 abr 2022, 10h32

O presidente Jair Bolsonaro tem dificuldades em aceitar que seu governo tem corrupção.

É mentira! Ele sabe que existem casos de corrupção.

Tudo não passa da jogada eleitoral mais importante do presidente, que roubou a bandeira anticorrupção para sua campanha, em 2018, e nunca mais devolveu.

Mas tudo tem um limite.

Em participação em um podcast divulgado no YouTube recentemente, Bolsonaro voltou a contar a grande falácia que propaga: a de que não há desvios em sua gestão.

“Pode acontecer um dia? Pode. A gente vai investigar, mas estamos com 3 anos e 3 meses sem problemas de corrupção”, disse.

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Não é preciso ir muito longe para refrescar a memória do presidente da República.

O caso mais recente a corrupção ocorreu dentro do Ministério da Educação e mostrou um escandaloso favorecimento de pastores evangélicos com a destinação ilegal de recursos públicos.

Terminou com a saída de Milton Ribeiro do cargo de ministro. E pela porta dos fundos.

Esse é um caso evidente de que a bandeira da honestidade que o presidente faz questão de levantar não passa de uma conhecida estratégia política.

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Chegaremos a ela.

Antes, veja o que mais Bolsonaro falou. Ele chegou a dizer no podcast que sua trajetória não tem acusações de corrupção, mas sim de “suspeitas de corrupção”.

Há quanto tempo?

Das denúncias de rachadinha que envolveram ele e sua família (até agora não houve condenação, mas uma vitoriosa estratégia de protelação de vários casos na Justiça) aos escândalos investigados no governo, a cantilena permanece a mesma.

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Sem cessar.

E o que dizer das inúmeras movimentações na Polícia Federal

Bolsonaro foi inocentado das acusações de que tentava interferir na PF, mas a corporação nunca viveu tanta instabilidade como nesse governo.

O presidente troca um chefe estratégico dentro da polícia sempre que se vê ameaçado de investigação – seja em seu berço político, no Rio de Janeiro, seja em Brasília mesmo, onde mora há mais de 30 anos. Fez isso publicamente, gritando cercadinho. E isso não deixa de ser um tipo de corrupção.

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Mas aí é que está: Bolsonaro não vai parar de mentir.

Assim como seu ex-secretário de cultura copiou desavergonhadamente Joseph Goebbels, o ministro da propaganda na Alemanha nazista, ele seguirá com a técnica que aprendeu nos porões da extrema-direita: “uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”.

Por isso, é preciso denunciar sua estratégia. Recorrentemente.

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