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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

A lamentável ideia fixa de Lula na primeira fala na COP27

 Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 nov 2022, 19h31 - Publicado em 16 nov 2022, 13h44

A primeira declaração de Lula na COP27 – ainda pela manhã, nesta quarta, 16 – mostrou um presidente eleito ainda em “modo eleitoral” e com um discurso de campanha que deveria ser deixado de lado.

Durante um breve pronunciamento de quase 10 minutos, Lula falou sobre o atual governo e o atual presidente em vários momentos. Mesmo sem citar o nome de Jair Bolsonaro, ficou evidente que o petista mantém os olhos no adversário que derrotou na eleição.

Logo no início do discurso, Lula disse que “o Brasil está saindo daquele casulo ao qual foi submetido nos últimos quatro anos”. Além disso, citou que nos últimos anos “era como se a gente estivesse sofrendo um bloqueio. Mas não era algo econômico ou político, era um bloqueio” antidemocrático e negacionista.

O presidente eleito está certo – supercerto, aliás – em suas declarações, mostrando a diferença entre ele e Bolsonaro. Ocorre que seria bom também começar a esquecê-lo. Até Bolsonaro esqueceu dele mesmo com o sumiço dos últimos dias após a derrota.

É ou não é verdade? Lula praticamente já governa. Mas – mesmo quando falou sobre suas propostas de futuro – Lula voltou a criticar a atual gestão. 

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Ao dizer que vai fazer reuniões periódicas com governadores, o presidente eleito atacou: “Não é possível que um presidente da República não faça reuniões de quando em quando com governadores. Não é possível que um presidente da República pense que é capaz de governar o Brasil sem levar em consideração as necessidades dos estados e, dentro dos estados, as necessidades das cidades”.

No fim do discurso, Lula voltou a atacar o atual presidente: “O Brasil vai mudar definitivamente. A democracia vai voltar a reinar no nosso país e o diálogo será permanente. Nós, políticos, podemos ser adversários numa ou noutra eleição, mas nós não somos inimigos, apenas adversários. Quando acabarem as eleições, acabou a adversidade, cada um tem a obrigação de governar e o presidente tem obrigação de conversar com todos em igualdade de condições, sem perguntar a que partido ele pertence, que religião ele professa e para que time de futebol ele torce”.

Lula tem razão, mas seu discurso pode melhorar. É hora de Lula simplesmente superar a existência do adversário, em vez de dar a ele uma posição de oposição que ele não merece ter. A extrema direita não merece esse posto.

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