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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A nova e importante lição que Rodrigo Pacheco ensinou a Romeu Zema

Ou… a nova disputa entre o presidente do Senado e o governador de Minas Gerais

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h58 - Publicado em 7 ago 2023, 15h03

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acertou ao defender Minas Gerais logo após a preconceituosa e infeliz declaração do governador do estado, Romeu Zema.

Minas não veio mesmo para dividir.

É um estado central, que tem o norte (Vale do Jequitinhonha) muito parecido, inclusive, com o Nordeste brasileiro.

Tem outra parte parecida com Goiás, de forte produção agrícola, e o sul semelhante a São Paulo.

Enfim, Minas Gerais é um pequeno Brasil e um governador do estado deveria ser o último a fazer uma declaração dessas. Melhor seria se ele ou nenhum outro fizesse.

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Pena.

“Se der tratamento bom somente às vaquinhas que produzem pouco e deixar de lado as que estão produzindo muito, as que produzem muito vão começar a reclamar do tratamento”, disse Zema em entrevista para as jornalistas Monica Gugliano e Andreza Matais, que tem repercutido muito mal nos últimos dias por causa da comparação dos estados do Nordeste com “vacas que produzem pouco”.

Em meio à polêmica, Pacheco surgiu para corrigir o colega político mineiro e aproveitar para fazer um importante contraponto.

“Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK, o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional. Fiquemos com seu exemplo. Ao valoroso povo do Norte e Nordeste, dedico meu apreço e respeito. Somos um só país”, disse muito bem o presidente do Senado.

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É importante ressaltar o trecho em que Pacheco cita JK. Juscelino Kubitscheck, mineiro como Zema e o próprio presidente do Senado, foi o responsável por interiorizar a capital da República, exatamente com o objetivo de unificar o Brasil.

O presidente do Senado aproveitou para se diferenciar do governador do estado.

Isso é interessante porque Pacheco, assim, se firma como quadro do centro político, se distanciando da direita que Zema encarna, com suas declarações atrapalhadas.

Outros políticos também estão se afastando dessa declaração. É o caso do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que, assim como Zema, é do consórcio Sul-Sudeste, mas lembrou que o grupo não tem o objetivo de separar o Brasil.

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