
Há uma certa decepção do grupo que gostaria de distensionar – e que se mobilizou muito para isso – a relação entre o presidente Lula e o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro.
Segundo a coluna apurou, tudo o que essas pessoas do governo e do BC queriam era uma transição suave entre o atual e o novo presidente do BC a ser indicado no fim deste ano de 2024 por Lula.
A verdade é que a atual turbulência “faz preço”. Bate no dólar, que inicia um efeito dominó impactando outros preços, atingindo finalmente a inflação e o bolso da classe média e dos mais pobres.
O real teve uma desvalorização de 18% neste ano, por exemplo, sem nenhuma mudança na política monetária brasileira ou qualquer fato que justificasse isso.
A única coisa que de fato aconteceu foi o “bate cabeça” entre Lula e Campos Neto. Ninguém ganhou nada com isso. Mas o brasileiro comum perdeu. E muito.