Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

A ausência e a falta de clareza da nova política industrial de Lula

… E que envolvem Haddad e Marina Silva!

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 16h42 - Publicado em 23 jan 2024, 08h29

A nova política industrial divulgada nesta segunda, 23, pelo governo Lula tem jeito e cara da velha política industrial. É de se notar que o ministro Fernando Haddad não compareceu na cerimônia no BNDES.

Anunciaram, por exemplo, R$ 250 bilhões sem explicar de onde sairia o dinheiro e baseado apenas no banco público.

Entre os erros anteriores do PT na área econômica está o de considerar que os bancos públicos eram uma extensão do orçamento. E é por isso que assusta a frase do presidente Lula de que “dinheiro não é problema” – se referindo aos programas de governo.

Outro erro foi o de subsidiar as empresas brasileiras sem definir um propósito. Parte do dinheiro, exatamente R$ 21 bilhões, serão “créditos não reembolsáveis”, ou seja, dinheiro dado, que não precisa ser pago.

Se, por acaso, o BNDES está falando dos recursos do Fundo Amazônia, que vêm de doações de governos estrangeiros, os projetos têm que estar bem afinados com o ministério do Meio Ambiente.

Continua após a publicidade

Para isso, o projeto deveria ser anunciado com o aval da ministra Marina Silva, porque apesar de o BNDES ser o gestor do Fundo, ele é exclusivamente para ações que garantam a proteção da floresta.

A ausência de Haddad na cerimônia de lançamento do programa ou a falta de clareza sobre o “sinal verde” de Marina são um mau sinal. Haddad cuida do cofre, Marina da floresta. E hoje todo o desenvolvimento terá que ser realmente sustentável.

PS – O grande problema – e o leitor de VEJA sabe – é que não existe, em nenhum lugar do mundo, um país com restrição fiscal e sem limite de gastos.

Subsídio, com juros abaixo do mercado, é também gasto público. Quando errou, o PT achava que a gastança com o dinheiro público não era problema. Foi assim que fizeram as pedaladas fiscais. Foi assim que fizeram o endividamento aumentar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.