Randolfe sobre prazo para desoneração: Não descartamos pedir prorrogação
Líder do governo disse em live de VEJA que o governo atua 'com a responsabilidade necessária para apresentar a fonte de receita' determinada pelo STF
O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, disse, em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, nesta terça-feira, 16, que não está descartada, por parte do governo e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a “hipótese de pedir a prorrogação” do prazo determinado pelo ministro do STF Cristiano Zanin para que fosse apresentadas medidas de compensação da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia.
Segundo o parlamentar, o pedido seria “até que se resolva a fórmula necessária para ser apreciada pelos senadores”. O projeto está na pauta desta terça da Casa, mas ainda há impasse sobre o tema, o que não garante que haverá votação. “O governo tem feito esforços para buscar, garantir e assegurar a compensação, mas, ao mesmo tempo, atuar com a responsabilidade fiscal necessária para apresentar a respectiva fonte de receita”, afirmou.
“O relatório que virá a ser apresentado pelo senador (Jaques) Wagner (PT-BA) deve ser um relatório que terá cortes de despesas e o acatamento das sugestões encaminhadas pelo Congresso Nacional para a compensação. A determinação do governo é o cumprimento da decisão do ministro Zanin de ter a respectiva fonte de compensação para desoneração”, acrescentou.
Randolfe também falou sobre como o atentado a Donald Trump, ocorrido no sábado, 13, pode afetar as eleições no país norte-americano e também as municipais no Brasil. Apoiadores do presidente Lula consideram que o episódio pode reforçar o discurso de que há perseguição contra a direita no mundo e fortalecer o polo político. O ex-presidente dos Estados Unidos sofreu um atentado durante um comício na cidade de Butler, estado da Pensilvânia. Trump, que é o candidato presidencial republicano, discursava para seus eleitores quando disparos foram feitos. Ele foi atingido de raspão na orelha direita.
O senador também abordou o caso da “Abin paralela” do governo Bolsonaro e da PEC da Anistia, aprovada na Câmara e que deve ser analisada pelo Senado.
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