O temor de ala do PT sobre a união entre siglas de centro-direita
À coluna, integrante da legenda admite que o movimento pode ser uma ameaça real à esquerda

Após a formação do mega bloco composto por União Brasil e Progressistas, a próxima aliança que está avançando é entre MDB e Republicanos, ambos com ministérios no governo Lula. À coluna, um importante integrante do PT admitiu que o partido está atrasado na discussão com a esquerda. ‘A realidade vai se impor, estamos errando, eles estão tomando a dianteira’.
O movimento pela união de siglas vem se consolidando como uma forma de poder. A chamada União Progressista se tornou a maior bancada do Congresso, seguida pelo PL. ‘Foi uma sacada de mestre, muda de patamar’, disse o petista.
Caso as legendas comandadas pelos deputados Marcos Pereira e Baleia Rossi se unam, ficariam na terceira posição. Sem contar, o dinheiro do fundo eleitoral que também cresceria.
Outra frente que está quase certa é a fusão entre Podemos e PSDB, que ainda cogita entrar em alguma federação após a união. Neste caso, um dos partidos teria que ser incorporado ao outro.
Com tantos movimentos de centro-direita buscando alianças para as eleições de 2026, o PT e a esquerda vão ficando pra trás, sem a ajuda da sonhada Frente Ampla para o próximo pleito. O ideal é que esse debate já estivesse acontecendo internamente, mas ainda nem começou.
Enquanto isso, o governo patina na popularidade e se vê cada vez mais sem saída. Para piorar o cenário, o desgaste provocado pelo escândalo dos desvios bilionários nos descontos dos beneficiários do INSS cresce com a possibilidade da instalação de uma CPMI.