O plano de golpe que previa matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022
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A Polícia Federal realizou uma operação nesta terça-feira, 19, para prender quatro militares do Exército e um agente da PF sob suspeita de planejarem um golpe de Estado e matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, que à época presidia o Tribunal Superior Eleitoral. Moraes retirou nesta manhã o sigilo do documento com os detalhes da investigação que deu origem à operação. Em novembro de 2022, o plano foi discutido na casa de Braga Netto, ex-ministro e companheiro de chapa do então presidente Bolsonaro. Logo após a eleição de Lula, os militares começaram a monitorar as autoridades e, segundo a investigação, uma das ideias era matá-los por envenenamento.
A Polícia Federal teve acesso às informações em arquivos apagados que foram recuperados do celular e computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que fechou acordo de delação premiada. As investigações apontam ligação entre o plano e os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. Entre os suspeitos presos hoje, quatro são militares de elite do Exército, chamados de kids pretos, que também teriam integrantes que participaram da tentativa de golpe.
O plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi impresso dentro do Palácio do Planalto pelo general da reserva Mário Fernandes, número 2 da Secretaria-Geral da Presidência da República na gestão Bolsonaro, no dia 9 de novembro. A trama denominada Punhal Verde Amarelo previa matar a chapa eleita no dia 15 de dezembro de 2022.
No último dia da cúpula do G20, realizada no Rio, o presidente Lula pediu a antecipação em dez anos das metas de neutralidade climática previstas para 2050. Entre as principais conquistas do Brasil na presidência do grupo está o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza que contou com o apoio de 82 países. A meta é beneficiar 500 milhões de pessoas em nações de baixa renda. Acompanhe o Giro VEJA.