Marcela Rahal

Por Marcela Rahal

Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Política

O dado que animou Ricardo Nunes a disputar o governo de São Paulo

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que prefeito da capital paulista teve a maior aprovação de um gestor no primeiro ano de governo

Por Marcela Rahal SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 16 out 2025, 11h31 - Publicado em 16 out 2025, 10h11

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes (X/Reprodução)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, comemorou o resultado da pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta quarta-feira, 15. Segundo o levantamento, 63,0% dos eleitores da capital paulista aprovam a sua gestão. Mas, segundo aliados, um outro fato chamou a atenção: o número representa a maior aprovação no primeiro ano de governo desde a redemocratização.

Em termos de comparação, Nunes fica à frente dos ex-prefeitos José Serra (41%), Gilberto Kassab (39%) e Bruno Covas (38%). Ele também desbancou os petistas Marta Suplicy (28%) e Fernando Haddad (18%). No primeiro mandato, o paulistano teve apenas 12% de aprovação, um salto bastante expressivo, quando comparado ao atual mandato. A quantidade de obras, o aumento de UPAs, o Smart Sampa e o aumento da frota de ônibus são apontadas pela gestão como medidas que contribuíram para esse cenário positivo.

A equipe de Nunes também acredita que o resultado o deixa com ‘musculatura para entrar na corrida’ ao governo de São Paulo, caso o governador Tarcísio de Freitas decida disputar a eleição presidencial no ano que vem. “Ele ficou bem feliz, isso fortalece e muito o projeto 2026’. O prefeito, no entanto, só dará esse passo se for combinado com seu aliado.

Ainda de acordo com o levantamento, 36,2% dizem avaliar a administração como “boa” e 11,9% consideram “ótima”. A avaliação como “péssima” ou “ruim” são, respectivamente, 12,3% e 11,7%. Outros 25,9% entendem a gestão como “regular”.