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Marcela Rahal

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Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Mesmo após casos de abusos da PM, governo de SP blinda Derrite no cargo

Secretário de Segurança Pública está sendo cobrado pelo excesso de violência cometido pela Polícia Militar

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 dez 2024, 11h29 - Publicado em 4 dez 2024, 10h56

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, foi amplamente cobrado pela sociedade, pela oposição e pelo Ministério Público após recentes casos de abuso de violência cometidos pela Polícia Militar. O último escândalo foi na madrugada de segunda-feira, 2, em que um policial jogou um homem do alto de uma ponte, durante uma abordagem, na zona sul da capital paulista. Outros casos como o de um homem morto pelas costas e a morte de uma criança durante uma operação também chocaram.

Parlamentares aprovaram a ida do deputado federal licenciado à Assembleia Legislativa para dar explicações. O líder do PT, Paulo Fiorillo, disse à coluna que o governo estadual deve responder pelos atos praticados pela corporação.

“Queremos explicações do governador, o secretário Derrite é o responsável e, com as últimas ações, tem permitido o crescimento da violência por parte de alguns policiais. Nós temos cobrado explicações e vamos ao MP para cobrar medidas enérgicas contra essa violência descabida que temos assistido.”

Em um post nas redes sociais, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) convocou um ato pedindo a demissão do secretário para o próximo dia 5. O ex-candidato à prefeitura disse que o parlamentar “perdeu as condições de permanecer no cargo”.

Nesta terça-feira, 3, o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, também se manifestou com uma nota em que classifica como “estarrecedoras” e “absolutamente inadmissíveis” as imagens. À coluna, Costa disse que haverá rigor nas investigações.

Apesar de toda a repercussão negativa, internamente há apoio ao secretário no governo estadual. A avaliação nos bastidores é de que não se pode culpá-lo pelos erros cometidos por agentes “isolados”, diante de um grupo de 88.000 policiais, e que ele está implementando boas práticas, segundo uma fonte próxima ao governador Tarcísio de Freitas. “Está excelente”, disse sobre a situação de Derrite após os casos de violência. O governo, no entanto, admite adotar mudanças na Polícia Militar, mas que ainda estão sendo analisadas.

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