IOF: líder do PT defende diálogo e relator de projeto pede corte de gastos
Congresso derrubou o decreto do governo que aumentava o imposto e Fazenda busca solução para equilibrar as contas
O Congresso derrubou nesta quarta-feira 25 o decreto do governo federal que aumentou as alíquotas do IOF, isso não acontecia desde 1992. A medida, que previa uma arrecadação de 10 bilhões de reais, era uma das alternativas do Ministério da Fazenda para conseguir equilibrar as contas públicas. O ministro Fernando Haddad cogita judicializar a questão no STF, mas vê outras duas opções.
Para falar sobre isso, o programa Ponto de Vista, de VEJA, entrevistou o relator do projeto que sustou o imposto, deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO), e o líder do PT no Senado, senador Rogério Carvalho (PT-SE). O bolsonarista afirmou que “não há espaço para o governo tentar reverter o quadro que ele perdeu” e voltou a dizer que a gestão petista “tem que cortar gastos”. Disse ainda que judicializar o tema seria “apequenar o Congresso”.
O petista, por sua vez, defendeu o diálogo com as lideranças para tentar resolver o impasse. “O que precisa agora é o governo sentar com o Congresso e discutir formas de aumentar arrecadação para garantir o cumprimento das metas fiscais e todos os compromissos que o Brasil precisa honrar ao longo deste ano. É isso que tem que ser feito. A gente precisa discutir com todos pra encontrar uma solução e as possibilidades são muitas, mas a melhor de todas é a que for negociada”, ressaltou.
Carvalho também reiterou que a aprovação pelo Congresso “não foi uma surpresa” para o governo, que já esperava uma derrota no caso.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também analisou as notícias do dia com o colunista Matheus Leitão.
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