Marcela Rahal

Por Marcela Rahal

Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Política

‘Ele tem uma biografia a cuidar’, diz líder do PT sobre fala de Hugo Motta

Em live de VEJA, senador Rogério Carvalho comentou a declaração do presidente da Câmara sobre possibilidade de analisar anistia a presos pelo 8 de Janeiro

Por Da Redação
Atualizado em 13 fev 2025, 13h48 - Publicado em 13 fev 2025, 10h47

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O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), disse que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), “tem uma biografia a cuidar” e não deve “defender a anistia de quem cometeu crime”. A declaração se deu após o parlamentar ser questionado sobre Motta ter declarado recentemente que a Casa poderia analisar o projeto de anistia a presos pelo 8 de Janeiro.

“Eu acho que ele tem uma biografia a cuidar. Ele sabe o que ele vai defender. A vida vai cobrar dele. O tempo vai cobrar de cada um aquilo que fizer agora. Eu não acredito também que ele vá defender a anistia de quem cometeu crime. E se tiver que fazer revisão e dosimetria em função da pena, que possa ser discutido no Judiciário, mas não pelo Congresso, não cabe ao Congresso isso”, opinou o senador.

Carvalho também disse que o presidente Lula deve realizar mudanças em vários ministérios hoje comandados por petistas e que ‘algumas pessoas de partidos aliados’, bem como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, devem assumir postos na Esplanada. Sobre a recém-declaração de Lula a respeito da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, o senador disse que o Brasil ‘não pode abrir mão de explorar’ a área e que a Petrobras ‘tem bastante responsabilidade’ no campo ambiental.

O parlamentar também comentou sobre a crise das emendas. Para ele, as exigências do STF sobre o tema são ‘razoáveis’ e os Poderes devem entrar em acordo sobre o envio dos recursos ‘até o final deste mês’. Ao comentar operação da PF sobre desvio de verba, afirmou que quem cometeu ‘erros’ deve responder na Justiça.