Deputado pede fiscalização dos gastos de Janja e fala em ‘irregularidades’
Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição, criticou em live de VEJA os eventos públicos da primeira-dama e defendeu Bolsonaro como candidato em 2026
O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), defendeu em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, desta quinta-feira, 6, que haja “medidas de fiscalização atuantes” sobre as atividades e supostos gastos exagerados da primeira-dama Janja. O parlamentar é autor do requerimento apresentado na Casa para a obtenção de dados sigilosos a respeito da esposa do presidente Lula.
“A gente precisa ter sempre medidas de fiscalização atuantes. No caso da Janja, ela não pode vir a público, uma anã diplomática, criticar, ofender um integrante do governo norte-americano [Elon Musk], não pode se envolver em eventos como “Janjapalooza” que envolvem milhões. Eu não tenho dúvida que no caso dessa pessoa ela deva responder. Irregularidades irão aparecer”, afirmou Zucco.
O deputado também defendeu a anistia para os condenados pela tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, é preciso “apaziguar o país”, uma vez que, segundo, ele, “não há proporcionalidade da pena, o devido processo legal, a individualidade das pessoas”. “O presidente [da Câmara] Hugo Motta já sinalizou que caberá ao Congresso Nacional decidir sobre a pauta da anistia”, disse.
“Esta pauta política pode trazer um resguardo e um sentimento de justiça ao país, porque hoje o STF é uma das instituições com menos credibilidade no cenário nacional. Entendemos que esta pauta vai avançar, vai ao plenário e eu não tenho dúvida que nós teremos o mais breve possível os anistiados soltos”, acrescentou o parlamentar, que ainda negou que houve tentativa de golpe, contrariando o entendimento do Supremo.
“A depredação ocorreu e elas [as pessoas] têm que responder pela depredação. Agora, golpe com quem? Com qual instituição? Exército, Marinha, Aeronáutica? Não, não houve este dito golpe. Golpe é tornar o Lula elegível. O que aconteceu no 8 de Janeiro, totalmente errado, foi uma depredação do patrimônio público. Não houve golpe algum, nenhuma tentativa, quem seria o líder do golpe? Não tenho dúvida alguma que essa narrativa é somente política. Que essas pessoas que participaram da depredação sejam punidas por este fato e não por algo mencionado por uma tentativa de assumir o poder ou algo desse tipo”, opinou o deputado, que falou também sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro, hoje inelegível, concorrer em 2026.
“O presidente Bolsonaro é o candidato da oposição, é o candidato do PL, é o candidato do Brasil e dos brasileiros. Eu acredito que ele estará elegível até as eleições e vai ganhar a eleição”, salientou Zucco.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também abordou as principais notícias do dia com o cientista político e professor do Mackenzie Rodrigo Prando. Lembrando que você pode participar mandando sua pergunta nas nossas redes sociais ou pelo chat e que a entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na home de VEJA, e para os inscritos no canal de VEJA no WhatsApp.
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