Trump vai recuar nas tarifas? Diretor do FMI opina sobre a possibilidade
André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no fundo, comentou em live de VEJA as intenções do presidente americano com a medida
Diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), André Roncaglia comentou em entrevista ao Ponto de Vista nesta terça-feira 8 as intenções do presidente americano, Donald Trump, com o tarifaço global. O especialista também opinou sobre a possibilidade de recuo do republicano diante da reciprocidade da China.
“Eu acho que não. Eu acho que não tem essa possibilidade (de recuo). Acho que o presidente Trump tem sido muito objetivo de dizer que ele não vai recuar”, disse ele. “Essa é de fato uma tentativa, uma estratégia que é bem forte (do governo Trump). Acho que ele tem deixado isso claro desde que tomou posse. Não me parece que ele vá recuar dessa ameaça à China.”
Roncaglia, porém, destacou a importância da reação do gigante asiático diante das medidas do presidente americano. “Mais relevante não é o que ele vai fazer, mas o que a China vai fazer. A China vem aplicando o seu entendimento de reciprocidade”, pontuou. O diretor do FMI comparou ainda o atrito entre os dois países a um “jogo que parece ser desenhado para esse resultado”, citando o objetivo do governo Trump em promover um “redesenho global do comércio”.
Programa também conversou com Pedro Campos
Também participou do programa o deputado federal e líder do PSB na Câmara, Pedro Campos. Ele falou, entre outros assuntos, sobre a PEC da Segurança Pública apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a líderes da Casa. Para o parlamentar da base governista, a proposta é positiva, uma vez que esse tema é “fundamental para as pessoas” e “existe um clamor na sociedade” por uma reação do Estado em relação à criminalidade.
“Nós vemos com bons olhos a chegada desse texto, e essa foi a repercussão também com outros líderes que estiveram presentes na reunião. O tema da segurança é um tema fundamental para as pessoas. Existe um clamor da sociedade para que o Estado reaja de maneira enérgica, de maneira forte à crescente organização das organizações criminosas e ao avanço dessa criminalidade no país”, afirmou Campos.
“A gente vê com bons olhos (a PEC), acho que é uma proposta que amadureceu bastante nessa discussão com governadores e com o setor da segurança pública. Acredito que essa demora foi positiva no sentido de poder amadurecer mais o texto, estressar essa discussão e tirar do caminho alguns fantasmas que foram criados”, acrescentou o parlamentar.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, ainda abordou as principais notícias do dia com o editor José Benedito.
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