Como será a relação da federação União-PP com Lula, segundo Ciro Nogueira
Cacique comentou o futuro do elo entre os partidos e o governo. Legendas têm ministérios na gestão petista
O presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira, afirmou, em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, transmitido nesta quarta-feira, 30, que a federação entre o partido com o União Brasil anunciada nesta terça-feira, formando o maior bloco partidário do país, não apoiará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Vale ressaltar que as duas legendas que agora formam a federação contam com ministérios na gestão petista.
“Eu não tenho dúvida que isso vai acontecer [se desvencilhar do governo Lula]. Não é uma discussão que aconteceu na federação, espero que ocorra logo assim que nós concluirmos o processo de se consolidar. Eu vou defender que nós reunamos a federação pra tomar uma decisão, porque todo viés que nós colocamos no nosso discurso político, no nosso manifesto, é completamente diferente do que pensa o presidente Lula, do que pensa esse governo atrasado”, disse o bolsonarista
“Nós temos que nos desvencilhar. Nós temos uma eleição e uma coisa que é certíssima, e isso eu posso garantir, é que nós não estaremos com Lula em 2026. Então nós temos que começar a trilhar um outro caminho completamente dissociado desse governo”, acrescentou.
O programa também abordou a CPI do INSS. A oposição na Câmara reuniu, na terça-feira, o número mínimo de 171 assinaturas para protocolar a Comissão que pretende investigar o esquema de fraudes envolvendo sindicatos que faziam descontos indevidos de aposentados. Radar mostra que a pressão sobre Hugo Motta aumentou e testará a fidelidade do chefe da Casa ao presidente Lula. Nogueira revelou a VEJA, porém, que eles já estão coletando, via a senadora Damares Alves, assinaturas para que seja abertura uma CPMI sobre o tema.
O senador falou ainda sobre a viabilidade da candidatura à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) e defendeu a nova federação, que, para ele “tem tudo para ser a grande bússola da política brasileira”. “O Brasil tiveram [sic] vários ciclos políticos importantes. Agora está começando um novo ciclo dos partidos de centro e nós temos na UP (União Brasil e Progressistas) um grande timoneiro, grande federação para conduzir esse processo. Eu espero que ela seja uma bússola para a política brasileira, para que a gente possa virar uma página de um momento em que se colocou muitos partidos políticos acima dos interesses nacionais”, respondeu o parlamentar, ex-ministro de Jair Bolsonaro e que ainda defende a candidatura do ex-presidente hoje inelegível.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também vai abordar as principais notícias do dia com o editor José Benedito.
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