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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Visita de Maduro a Lula vira prato cheio para críticas de bolsonaristas

Ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados publicam enxurrada de ataques sobre o tratamento dado pelo petista ao venezuelano

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 Maio 2023, 18h29

A reunião entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Nicolás Maduro, ocorrida nesta segunda-feira, 29, em Brasília, deu à oposição bolsonarista munição mais do que necessária para atacar o governo e mobilizar a sua base eleitoral. O ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos Eduardo e Flávio e diversos parlamentares aliados inundaram as redes sociais com críticas à visita do venezuelano, a quem tacham de “narcoditador”.

Nos posts publicados é citada, entre outros, a recompensa de até 15 milhões de dólares (mais de 75 milhões de reais) oferecida pelo governo dos Estados Unidos pela captura de Maduro. Também viralizaram postagens que ironizam declarações antigas de Lula — um vídeo publicado por Jair Bolsonaro mostra o petista afirmando que não se tornou “mais radical”, apenas “mais maduro”. “Ninguém pode dizer que ele não avisou”, ironiza o ex-mandatário.

https://twitter.com/FlavioBolsonaro/status/1663241321522266133?s=20

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou uma velha arma do bolsonarismo contra a esquerda: dizer que se o Brasil adotasse o comunismo, a população ia passar a ter que comer carne de cachorro. “Lula sabe o que está fazendo, ele quer que pessoas comam cachorro de rua e acreditem ser picanha para fazer igual no Brasil”, disse o parlamentar.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1663283926234693633?s=20

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O ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), também atacou o tratamento dado por Lula a Maduro. “O Brasil voltou! Voltou a paparicar ditadores da América Latina e a tratá-los como ‘chefes de Estado’. Democracia para o PT é uma palavra no dicionário”, disse.

O líder da oposição no Senado e também ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN), foi na mesma linha. “A reunião entre Lula e Maduro comprova a normalização do relacionamento entre o governo e ditaduras. Ao contrário das narrativas, o PT banaliza os direitos humanos e mostra desconhecer a realidade de refugiados que, diariamente, fogem da ditadura na Venezuela”, escreveu.

Outras publicações de bolsonaristas notórios, como os deputados federais Hélio Lopes (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), resgatam um discurso de Bolsonaro ao lado do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, prometendo esforços para “solucionar a ditadura venezuelana”.

A intenção de retomar relações com Maduro, que está no Brasil para participar de uma cúpula da América do Sul promovida pelo Planalto, já era anunciada por Lula desde a campanha presidencial de 2022. O petista chegou a convidar o líder venezuelano para sua posse presidencial, no dia 1º de janeiro, mas o comparecimento foi inviabilizado por questões diplomáticas, já que as relações oficiais entre Brasil e Venezuela foram cortadas durante o governo Bolsonaro.

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