Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vídeo: Soraya Thronicke dá voz de prisão a testemunha na CPI das Bets

Para a senadora Soraya Thronicke, Daniel Pardin mentiu ao afirmar que não conhecia Adélia Soares, sua sócia em empresa investigada por desvios

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 29 abr 2025, 16h56 - Publicado em 29 abr 2025, 14h47

Relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) deu voz de prisão ao empresário Daniel Pardim Tavares Lima, sob acusação de falso testemunho. O pedido de prisão em flagrante foi confirmado pelo presidente do colegiado, deputado  Dr. Hiran (PP-RR), após a sessão ser interrompida por alguns minutos para deliberação com os demais integrantes.

A avaliação dos senadores é a de que Lima não forneceu informações verdadeiras diante dos questionamentos feitos pelos parlamentares. A defesa do empresário protestou, questionou o motivo da prisão e chegou a falar em abuso de autoridade. “Me processe então”, rebateu a senadora.

Daniel Pardin foi convocado como testemunha, condição que lhe dava direito de permanecer calado, mas deveria fornecer a verdade quando optasse por responder.  O presidente da comissão relatou aos demais integrantes que a defesa do empresário chegou a entrar com um habeas corpus na véspera da sessão, mas o pedido não foi reconhecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

Durante a oitiva, ele optou por permanecer em silêncio quando foi instado a falar por quinze minutos no início da sessão. E também se negou a responder à maioria dos questionamentos feitos pelos senadores. E, quando questionado por três senadores se conhecia Adélia de Jesus Soares, que também foi convocada a participar da sessão, mas não compareceu, o empresário disse que não.

Segundo Soraya, Lima mentiu ao dizer que não conhecia Adélia. De acordo com a relatora, Adélia é sócia de Daniel na empresa Peach Blossom River Technology, que possui outra companhia chamada Payflow, que atua no setor de pagamentos digitais do setor de apostas on-line.  A Payflow é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por indícios de lavagem de dinheiro e transferências ilegais.

Continua após a publicidade

“Ele começou mentindo desde o começo, dizendo que não conhece o seu sócio. Ele mentiu mais de três ou quatro vezes, e nós demos a chance, repetimos perguntas. Ninguém constitui uma sociedade com quem você não conhece”, disse a senadora. Após protesto da defesa, a sessão foi interrompida por alguns minutos. Ao retomar os trabalhos, o presidente da comissão determinou que a Polícia Judiciária conduzisse o empresário.

Veja o vídeo do momento em que a relatora dá voz de prisão à testemunha:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
ABRIL DAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.