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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Valdemar: ‘PF entrar nos gabinetes é falta de autoridade do Congresso’

Presidente do PL cobra Pacheco por medidas contra operação policial que mira o deputado Alexandre Ramagem

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 16h37 - Publicado em 25 jan 2024, 09h54

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira, 23, que a operação deflagrada pela Polícia Federal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) representa uma “falta de autoridade do Congresso Nacional“. Pelas redes sociais, o ex-deputado cobrou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reaja às buscas realizadas no gabinete de Ramagem.

Valdemar também disse que a ação policial está ligada ao fato de Ramagem ser ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Isso é pura perseguição”, publicou Valdemar em seu perfil no X (antigo Twitter). Pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de 2024, Ramagem foi diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre julho de 2019 e março de 2022.

A operação contra Ramagem deve aumentar a pressão de parlamentares bolsonaristas sobre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que eles patrocinem medidas que possam inibir a ação da polícia e da Justiça contra parlamentares.

Na última semana, na esteira da ação da PF contra o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), em investigação relativa ao 8 de Janeiro, deputados fizeram duas reuniões com o intuito de pressionar por uma reação do Congresso contra as decisões do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, que é relator tanto da investigação do 8 de Janeiro quanto do caso envolvendo Ramagem.

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Acusado de espionagem

A Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na manhã desta quinta-feira, investiga uma organização criminosa que teria se instalado dentro da Abin para espionagem ilegal de autoridades públicas, incluindo o uso de geolocalização de dispositivos móveis. Além de Ramagem, sete policiais da ativa da Polícia Federal, que tiveram as funções suspensas, estão entre os alvos.

No total os policiais cumprem 21 mandados de busca e apreensão em sete endereços em Brasília, São João del-Rei (MG), Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro, incluindo no gabinete de Alexandre Ramagem na Câmara dos Deputados. As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de chefiar a Abin, Ramagem chegou a ser indicado por Bolsonaro para ocupar o posto de diretor-geral da Polícia Federal. A nomeação, contudo, foi barrada por liminar de Moraes a pedido do PDT — o ministro concluiu que havia desvio de finalidade na escolha pelo ex-delegado da PF, que é amigo da família Bolsonaro e chegou a ser fotografado ao lado do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) em uma festa de réveillon. Carlos é hoje coordenador da pré-campanha de Ramagem à prefeitura do Rio.

O próprio Jair Bolsonaro confirmou a proximidade do delegado, então chefe da Abin, com o seu círculo familiar. “Ele ficou novembro e dezembro, praticamente, na minha casa. Dormia na casa da vizinha, tomava café comigo, aí tirou fotografia com todo mundo. Foi no casamento de um filho meu… por que não o indicaria?” declarou, na época, o ex-presidente.

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