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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Moro fecha aliança com Ratinho e poderá ‘dividir’ palanque com Bolsonaro

Aliança entre PSD e União Brasil para a disputa da eleição estadual foi anunciada nesta terça-feira

Por Redação Atualizado em 26 jul 2022, 20h17 - Publicado em 26 jul 2022, 18h33

O União Brasil anunciou nesta terça-feira, 26, que vai apoiar a reeleição do governador Ratinho Júnior (PSD) no Paraná. O martelo foi batido após uma reunião do pessedista com o deputado federal Felipe Francischini, presidente estadual da legenda, e um telefonema com Antônio Rueda, vice-presidente da sigla.

Com a aliança — articulada pelo deputado Ney Leprevost –, o ex-juiz Sergio Moro passa a ser um dos candidatos ao Senado na chapa de Ratinho Júnior e Luciano Bivar, que por enquanto é o postulante à Presidência da República pelo União Brasil. A formalização da coligação acontecerá na próxima terça-feira, durante a convenção do partido.

A aproximação entre o PSD e o União Brasil também poderá provocar um fato inusitado: Moro e Jair Bolsonaro (PL) poderão, em tese, “dividir” o mesmo palanque no estado, já que o candidato do presidente ao governo hojeé Ratinho Júnior, de quem foi aliado na eleição de 2018 e com quem sempre manteve boas relações. Em um evento em Foz do Iguaçu, em junho, Bolsonaro fez um aceno ao paranaense e o chamou de “presidente” do estado. O governador também indicava que iria apoiar a reeleição do presidente, mas tem sido mais discreto em relação a isso nos últimos meses.

A hipótese de Bolsonaro ter outro candidato ao governo no estado, no entanto, é remota porque faltam menos de dez dias para o prazo final da Justiça Eleitoral para a formalização de coligações e lançamento de candidaturas. O mais provável é que a coligação de Ratinho tenha mais de um candidato ao Senado — o que seria um bom álibi para Moro não precisar subir fisicamente no mesmo palanque de Bolsonaro quando o presidente estiver em campanha no estado.

Moro e Bolsonaro estão rompidos desde abril de 2020, quando o ex-juiz deixou o governo acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. O divórcio também significou o afastamento do eleitorado bolsonarista de Moro.

 

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