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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tribunal de Justiça do Rio manda soltar MC Poze do Rodo

Marlon Brandon Coelho Couto da Silva havia sido preso na quinta-feira passada, 29, por suspeita de ligação com o Comando Vermelho

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2025, 21h33 - Publicado em 2 jun 2025, 20h54

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mandou soltar nesta segunda-feira, 2, o MC Poze do Rodo, nome artístico do cantor de funk Marlon Brandon Coelho Couto da Silva. O desembargador Peterson Barroso, da 2ª Câmara Criminal, atendeu a um habeas corpus apresentado pela defesa do cantor e disse que “é preciso prender os chefes, aqueles que pegam em armas e negociam drogas”.

O caso está em segredo de Justiça, mas trechos da decisão circulam em redes sociais. “O alvo da prisão não deve ser o mais fraco — o paciente (MC Poze do Rodo), e sim os comandantes de facção temerosa, abusada e violenta, que corrompe, mata, rouba, pratica o tráfico, além de outros tipos penais em prejuízo das pessoas e da sociedade”, diz outro trecho da decisão.

O funkeiro foi preso na quinta-feira da semana passada, 29, durante uma operação da Polícia Civil. Ele é suspeito de ter ligações com facções criminosas por conta de locais em que realiza seus shows, pelas letras de músicas que canta e pela suposta presença de traficantes nos eventos em que ele se apresenta. Há vídeos em redes sociais que mostram pessoas portando fuzis nas apresentações do artista.

Contudo, a prisão do cantor teve grande repercussão no mundo artístico e tornou alvo de críticas do movimento antirracista, que passou a protestar pela sua soltura. O Idafro (Instituto dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras), por exemplo, levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda.

“Obrigada Jesus, saiu a decisão”, comemorou Viviane Noronha, esposa do cantor. Nas redes sociais de Poze, foi fixada uma publicação com o título “MC não é bandido”. “A prisão do Poze, ou mesmo a prisão de qualquer MC nesse contexto, é na reliadade criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um episódio de racismo e preconceito institucional. A forma absurda que o Poze foi conduzido é a maior prova disso”, diz a publicação.

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