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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tirar Abraham Weintraub do governo será uma dor de cabeça para Bolsonaro

Influenciadores bolsonaristas nas redes sociais exaltam o ministro e cobram publicamente apoio do presidente contra as investidas da polícia e da Justiça

Por Redação 5 jun 2020, 20h28

Volta e meia incluído na bolsa de apostas sobre o próximo ministro que deixará o cargo no governo Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, está de novo à beira da porta de saída, como mostrou o Radar nesta semana.

Criticado por militares, deputados, senadores, ministros do Supremo Tribunal Federal, integrantes do Ministério Público Federal, estudantes, professores e reitores, chineses, judeus etc etc ele é tido como um complicador para o governo na sua empreitada de conseguir um mínimo de ambiente pacífico para tocar a vida – embora o, próprio presidente também seja um incendiário ativo.

Nos últimos dias, circula a informação de que Bolsonaro estaria disposto a ceder a cabeça de Weintraub, que entre suas últimas polêmicas chamou os ministros do STF de “vagabundos” e fez comparações esdrúxulas entre fatos nacionais recentes e a perseguição a judeus na Alemanha nazista. Também pesa contra Weintraub a sua inoperância à frente do MEC, uma das pastas mais importantes do governo.

Mas não será uma coisa fácil para Bolsonaro. Seus apoiadores mais radicais, a turma que mobiliza uma legião de fanáticos bolsonaristas nas redes sociais, apoia Weintraub e vê nele uma espécie de líder da direita na Esplanada dos Ministérios. Não aceitarão tão fácil a demissão do ministro.

Antes de Weintraub depor na Polícia Federal, na quinta-feira 4, em inquérito que apura se ele praticou racismo contra os chineses ao postar acusações relativas ao coronavírus, o blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre (350 mil seguidores no Twitter), um dos bolsonaristas mais ativos nas redes sociais e alvo de busca e apreensão no inquérito que apura fake news e ameaças contra o STF, mandou o recado.: “O Abraham Weintraub vai enfrentar sozinho, presidente Jair Bolsonaro?:”

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https://twitter.com/allantercalivre/status/1268510907002433536?s=20

Outro investigado no inquérito das fake news, Bernardo Küster (380.000 seguidores no Twitter), foi na mesma linha. “Jair Bolsonaro, seus generais deixarão o ministro Weintraub sozinho? Que espécie de time é este?

https://twitter.com/bernardopkuster/status/1268529124341153793?s=20

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Outro influenciador bolsonarista nas redes sociais, Silvio Grimaldo, foi ainda mais explícito na cobrança a Bolsonaro. “O Abraham só tem apoio do povo e da militância conservadora. Ou vocês pressionam o presidente e seus ministros para entrar na briga pelo Weintraub (no man left behind, ou nenhum homem deixado para trás) ou se preparem para ter o Lemann no MEC (referência ao investidor Jorge Paulo Lemann, que, na visão dos bolsonaristas, apoia o que chamam de nova esquerda”. E criticou a entrega de parte do ministério ao Centrão pelo presidente Bolsonaro como forma de garantir apoio no Congresso (veja post abaixo):

https://twitter.com/silviogrimaldo/status/1268566726867902466?s=20

 

Weintraub foi carregado nos ombros por militantes bolsonaristas. A hashtag “FechadosComWeintraub foi uma das mais comentadas e compartilhdas no Twitter, inclusive por dois filhos do próprio presidente, o deputado Eduardo e o vereador Carlos (abaixo), e deputados da sua tropa de choque, como Carla Zambelloi (PSL-SP) e Carlos Jordy (PSL-RJ).

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https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1268609157378301960?s=20

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1268709946734018561?s=20

https://twitter.com/carlosjordy/status/1268639038493413379?s=20

 

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