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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Temporal deixa dez cidades de SC em emergência e pressiona autoridades

Moradores criticam gestões do governador Jorginho Mello e do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, por demora na emissão de alertas

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2025, 16h37 - Publicado em 17 jan 2025, 11h36

As chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina desde quinta-feira, 16, resultaram no decreto de estado de emergência em dez cidades. Além de Balneário Camboriú, primeiro município a decretar a situação emergencial, Camboriú, Porto Belo, Ilhota, Governador Celso Ramos, Tijucas, Biguaçu, São José, Palhoça e Florianópolis também publicaram decretos. Um pescador morreu arrastado pela correnteza em Governador Celso Ramos.

Segundo a Defesa Civil, até o momento, 781 pessoas estão desabrigadas e 104 desalojadas. Nas últimas 24 horas, o volume acumulado de chuva em Biguaçu chegou a 391 milímetros, em Florianópolis foram 344 milímetros, e em Tijucas, 325 milímetros. Na capital, a SC-401, uma das principais vias de acesso, foi bloqueada por mais de 15 horas e provocou um congestionamento de até 16 quilômetros. A prefeitura usou caminhões com hidrojato para ajudar na drenagem.

Governador Celso Ramos é um dos locais mais atingidos, além de ser a cidade onde uma morte foi registrada — dezesseis bairros estão comprometidos. O quartel do Corpo de Bombeiros da cidade desabou, o que aumentou a dificuldade de atendimento na região. A Defesa Civil informou que as quedas de muros e árvores isolaram comunidades, em especial de pescadores.

O governador Jorginho Mello (PL) assinou um decreto para o trabalho remoto dos servidores do estado nesta sexta-feira, 17. “Ainda vai ter muita chuva acumulada, áreas que não conseguiram dar vazão, por isso nós queremos, de forma responsável, permitir que as pessoas continuem fazendo o trabalho remoto para evitar congestionamentos e um transtorno maior”, disse.

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Autoridades sob pressão

Nas redes sociais, muitas publicações criticam o governador Jorginho Mello e o prefeito Topázio Neto (PSD), de Florianópolis. Os moradores dizem que os alertas das autoridades foram tardios, quando boa parte das cidades já estava alagada. As críticas se misturam a declarações recentes de Mello, que elogiou a cor de pele de moradores de Pomerode, cidade em que 83% dos moradores são brancos, e de Neto, que justificou uma virose no litoral com o consumo de queijo coalho.

A Defesa Civil explicou, em nota, que as chuvas são potencializadas por uma circulação marítima, ventos úmidos que vêm do mar e contribuíram para a alta quantidade de água. Eles admitem, porém, que há dificuldade em precisar o volume da chuva. “A configuração geográfica local é bastante específica, o que dificulta a estimativa dos volumes de chuva pelos modelos de previsão do tempo”, diz.

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