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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tarcísio pede desculpas por piada com Coca-Cola no caso metanol: ‘Errei’

Governador de São Paulo afirmou que declaração foi 'brincadeira para descontrair' e que foi 'mal interpretada'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2025, 21h42 - Publicado em 7 out 2025, 20h40

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu desculpas sobre a declaração que fez durante coletiva na última segunda-feira, 6, a respeito da crise do metanol no estado.

“Errei”, afirma o governador em vídeo publicado na noite desta terça-feira, 7.

“Ontem, ao prestar contas das ações do governo do estado no âmbito da crise do metanol, no momento em falávamos das várias medidas que estamos tomando (…) acabei fazendo uma brincadeira pra descontrair a coletiva, que foi muito mal interpretada. E que, de fato, não cabia naquele momento, em face da gravidade do que vem acontecendo. E é por isso que eu peço perdão”, afirma.

Na ocasião, Tarcísio — que não consome bebida alcoólica — tentou fazer uma piada com o fato de beber Coca-Cola.

“No dia em que começarem a falsificar Coca-Cola, eu vou me preocupar… Ainda bem que ainda não chegaram nesse ponto”, declarou. A frase repercutiu negativamente e suscitou críticas nas redes e entre opositores, que apontaram falta de responsabilidade e de empatia com as vítimas do metanol.

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Ainda no vídeo de desculpas, o governador afirma que o pedido de perdão é dirigido às famílias das vítimas, aos comerciantes afetados e ao público que quer “uma ação firme do estado”. “Não tenho compromisso com o erro, nosso compromisso é com as pessoas. É resolver a crise, é dar tranquilidade às famílias”, diz.

Tarcísio finaliza a gravação dizendo estar ciente das suas “falhas” e diz que não é possível apagar o passado, mas garante que o estado seguirá com as medidas de enfrentamento à crise.

“Não é a primeira vez que venho aqui pedir desculpas e não será a última. Estou ciente das minhas limitações, das minhas falhas. Eu sei que o arrependimento não vai apagar o passado, mas ensina. E vai nos ajudar na construção de um caminho que queremos. E estejam certos que vamos continuar a dar o nosso melhor”, diz.

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Vítimas

Nesta terça-feira, foi confirmada a terceira morte por intoxicação por metanol no estado de São Paulo. Bruna Araújo de Souza, 30, estava internada em São Bernardo do Campo. O estado investiga, ainda, outras seis mortes — três na cidade de São Paulo (36, 45 e 50 anos), dois em São Bernardo do Campo (49 e 58 anos) e um em Cajuru (26 anos), todos homens.

Ações do governo

Na coletiva de segunda-feira, 6, Tarcísio confirmou a prisão de vinte pessoas, na semana passada, por adulterar bebidas alcoólicas. O governador afirmou que elas não possuem relação entre si e que os casos de intoxicação por metanol não têm vínculo com o crime organizado.

Tarcísio também anunciou uma série de medidas para combater os casos de intoxicação. Uma delas é a criação de um “programa de qualidade” envolvendo uma lista de protocolos que distribuidores, bares e restaurantes deverão seguir para garantir a segurança das bebidas vendidas. Caso todas as etapas sejam seguidas, o estabelecimento receberá do governo um “selo de qualidade”.

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